Trump derrotou Kamala Harris com ampla maioria no Colégio Eleitoral e domínio republicano no Congresso, derrubando a credibilidade dos institutos de pesquisa e da grande mídia progressista.
Donald Trump, em um resultado histórico que surpreendeu o cenário político dos Estados Unidos, foi eleito presidente com uma margem expressiva de votos no Colégio Eleitoral, marcando seu retorno à Casa Branca a partir de 2025. A vitória de Trump, que derrotou a democrata Kamala Harris, representa um marco na história americana, tornando-o o segundo ex-presidente a reassumir o cargo após perder uma reeleição. O feito anterior foi registrado por Grover Cleveland no século XIX, que governou entre 1885 e 1889 e retornou ao poder quatro anos depois.
Contrariando as projeções de grande parte da grande mídia americana, que indicavam uma vitória de Kamala Harris, Trump consolidou apoio popular em áreas rurais, grandes centros e entre eleitores conservadores. Sua campanha focou em temas centrais para essa base, incluindo defesa da liberdade econômica, fiscalização de políticas de imigração e estímulo à indústria local. Trump prometeu resgatar medidas de seu primeiro mandato, como a redução de impostos e o fortalecimento da segurança nas fronteiras, reforçando a mensagem de continuidade de sua plataforma conservadora.
Disputa acirrada reflete divisão e desconfiança nas pesquisas
A eleição de 2024, uma das mais polarizadas da história recente, trouxe o país para um debate ideológico direto entre a agenda progressista de Harris e o retorno das políticas de Trump. Apesar da abordagem amplamente desenvolvida a Harris, a votação surpreendeu analistas e revelou uma desconfiança nas pesquisas divulgadas pela mídia. Trump soube explorar esse cenário e ampliou sua base de candidatos com uma campanha que criticou duramente a gestão Biden-Harris, que ele acusava de comprometer a economia, aumentar a insegurança e isolar os Estados Unidos no cenário global.
Um novo boato para a política externa dos EUA
O retorno de Trump é esperado com grande interesse pelo mundo, especialmente no que se refere às relações com a China, a Rússia e a União Europeia. Em seu primeiro mandato, Trump foi notório por uma postura pragmática: reuniu-se com líderes como Xi Jinping, Vladimir Putin e Kim Jong-un, buscando uma diplomacia direta e menos ortodoxa. A expectativa é que essa abordagem contrastante em relação ao governo Biden marque um reposicionamento dos EUA na política externa.
Tentativas de atentado marcam a campanha
A campanha de 2024 também foi marcada por episódios de violência contra Trump. Em julho, um incidente chamou a atenção quando um ex-militante democrata tentou assassinar um republicano durante um comício, mas foi neutralizado pelo Serviço Secreto após feri-lo superficialmente. Meses depois, Trump sobreviveu a outro atentado em um clube de golfe. Esses ataques alimentaram o sentimento de perseguição contra o ex-presidente, reforçando sua imagem de “estranho” e aumentando seu apoio entre os concorrentes que o veem como um oponente do establishment político.
Biden fora da disputa, mas não da retórica
Apesar de estar fora da disputa eleitoral, Joe Biden manteve-se presente na campanha como crítica de Trump, muitas vezes endossando comentários inflamados. Biden chamou Trump de “risco para a segurança nacional” e “vergonha para a história americana”, enquanto Kamala Harris buscava ligar o ex-presidente aos eventos de 6 de janeiro de 2021, dados da invasão do Capitólio. Esses ataques, porém, foram habilmente usados por Trump para fortalecer sua narrativa de resistência ao sistema político tradicional.
Republicanos tomam o controle do Congresso
As eleições legislativas também trouxeram mudanças significativas no Congresso, com os republicanos conquistando o controle do Senado, onde tinham sido minoria nos últimos quatro anos. Segundo projeções da Associated Press e da Fox News, o Partido Republicano garantiu cadeiras importantes em estados como Ohio e Virgínia Ocidental, assegurando uma maioria segura. Se consolidarem a vantagem na Câmara dos Representantes, os republicanos terão controle total do Congresso, criando um cenário político favorável ao novo mandato de Trump.
Com essa vitória histórica e um Congresso republicano, Trump segue fortalecido para implementar suas políticas de forma contundente, contrariando prognósticos e desafiando um sistema político sujo antes dominado pela esquerda.